Inaugurada em agosto deste ano, Silvio Nunes Pinto: Ofício e Engenho apresentou ao público a obra do artista, desconhecido do grande público e do sistema das artes. O último dia de visitação em 2016 contou com expressiva presença do público.

O impactante conjunto de trabalhos de Silvio Nunes Pinto, distribuído na Sala dos Pomares em um instigante projeto expográfico, recebeu significativo público ao longo do segundo semestre da programação expositiva da FVCB.  Através do Programa Educativo, a Fundação atingiu um diverso espectro dentro do público escolar.  Com o Programa, a instituição prossegue investindo no desenvolvimento humano, dando suporte ao fomento da formação de público e estimulando o debate sobre a produção artística. Em setembro, membros da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas – ANPAP – também marcaram presença na mostra,  que provocou entusiasmo entre o grupo de pesquisadores.

Margarita Kremer, coordenadora do Programa Educativo, recebe público escolar.

O Material Educativo da mostra: jogo de memória e atividades.

No último sábado, 17 de dezembro, a mostra foi mais uma vez vista com animação pelo público. Agentes do circuito local das Artes Visuais – entre teóricos e artistas – estiveram presentes. Para a pesquisadora Profª Drª Niura Legramante Ribeiro, professora pelo Instituto de Artes da UFRGS, “De tempos em tempos, a História da Arte é enriquecida com produções plásticas resgatadas por um olhar sensível, como fez a Fundação Vera Chaves Barcellos, com a obra de Silvio Nunes Pinto”.

Sala dos Pomares: Foto de Leopoldo Plentz

Para a pesquisadora, a mostra é “Uma justa homenagem a quem produziu em silêncio, sem os ditames de imposições externas ao seu mundo. Pode-se perceber, nos seus trabalhos, um agudo rigor na execução, gestado pelo seu senso de observação dos mínimos detalhes na produção dos objetos, alguns dos quais com uma funcionalidade como aquele do armário com os cabides giratórios e os abajures. Tudo respira a vida cotidiana, de objetos de transporte, de comunicação, de trabalho, de profissão, de animais e da natureza”.  Niura finaliza “Que venham muitos olhares sensíveis como o da Fundação, que tornou visível uma plástica silenciosa, que estava mergulhada no esquecimento. Que a História da Arte seja uma história viva e pulsante.”

 

Foto: Walter Karwatzki

Com o evento, a Fundação encerra a programação expositiva de 2016. No entanto, para  quem ainda não viu a exposição, ela poderá ser visita em janeiro, mediante agendamento pelo e-mail: acervo@fvcb.com.