A Fundação Vera Chaves Barcellos dá início no mês de outubro a uma série de encontros com artistas e com os curadores. Os eventos integram a programação paralela à mostra . Saiba mais.

Dando prosseguimento à programação paralela à exposição , a FVCB promove no mês de outubro um encontro com o duo Ío, formado pelos artistas Laura Cattani e Munir Klamt, e os artistas Elida Tessler e Túlio Pinto, participantes da mostra.

é uma mostra coletiva que reúne 38 nomes da arte contemporânea, entre brasileiros e estrangeiros, de diferentes gerações. Com curadoria do duo Ío, a mostra ocupa além da Sala dos Pomares – espaço expositivo da FVCB – a área externa, estabelecendo uma viva relação entre a arte e a natureza.

O primeiro encontro da série será no dia 31 de outubro, terça-feira, na Galeria Mamute. Com a programação, a FVCB segue seu compromisso de contribuir com o debate sobre a produção artística contemporânea, conectando agentes do sistema das artes ao público. A programação tem entrada franca.

Aã, seus desígnios e o que não vemos

Encontro com o duo Ío – Laura Cattani e Munir Klamt – e os artistas Túlio Pinto e Elida Tessler
31/10 (terça-feira)
das 14h às 17h,
na Galeria 2 – Sala Oeste, da Galeria Mamute | Rua Caldas Júnior, 375 – Centro Histórico | Porto Alegre.

Em breve, divulgaremos as datas dos novos encontros.

 

Sobre os participantes:

Ío (Porto Alegre, 2003)

Ío é um duo de artistas formado em 2003 por Laura Cattani e Munir Klamt, respectivamente doutoranda e doutor em Poéticas Visuais (UFRGS). Atualmente Munir Klamt ministra aulas na FURG, e Laura Cattani desenvolve sua pesquisa de doutorado na França. A Ío desenvolve trabalhos plásticos com diversos meios, contextos e plataformas, tais como vídeos, instalações, desenho, web art, performance ou fotografia, e vem atuando em curadoria independente. Em sua produção, destacam-se a exposição Aporia, do projeto RS Contemporâneo, vencedora do Prêmio Especial do Júri no IX Prêmio Açorianos de Artes Plásticas; Zede Etes, Destaque em Mídias Tecnológicas do III Prêmio Açorianos; Do Lado de Fora de um Quarto Fechado, premiada como Melhor Exposição no 2º Prêmio IEAVi. Dentre as exposições coletivas: Humanas Interlocuções, na Fundação Vera Chaves Barcellos (RS); Mutatis Mutandis, no Largo das Artes (RJ); Artesul Contemporánea. Centro de Exposiciones Subte, Montevidéu, Uruguai. LINDE, de sua curadoria, na CCMQ (Poa/RS) e Centro Conti (Buenos Aires/Arg), desenvolvido em residência na Sala_Taller III, do EAC (Espacio de Arte Contemporáneo) em Montevidéu. Também recebeu Menção Honrosa nos 1º e 4º Prêmios IEAVI de Incentivo às Artes Visuais e 9 indicações ao Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, por exposições, publicações e projetos coletivos.

 

Elida Tessler (Porto Alegre, 1961)

É artista plástica e foi professora do Departamento de Artes Vusuais do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS. Realizou doutorado em História da Arte Contemporânea na Université de Paris I – Panthéon – Sorbonne, Paris (França), onde residiu de 1988 a 1993. Entre 2009 e 2010, realizou o Pós-Doutorado também em Paris. Foi fundadora em 1993 e coordenou até 2009, junto com o artista Jailton Moreira, o Torreão, espaço de produção e pesquisa em arte contemporânea, em Porto Alegre. Em 2007, dentro do Instituto de Artes da UFRGS, ela iniciou o grupo de pesquisa p.a.r.t.e.s.c.r.i.t.a: textos de artistas e a presença da palavra em produções de arte contemporânea, como resultado de um crescente interesse pela relação entre palavra e imagem, literatura e artes visuais. Trabalhos como Horizonte Provável (2004), O homem sem qualidades caça-palavras (2007), Meu nome também é vermelho (2009), Vous êtes ici (2009), Dubling (2010) e Desertões (2015), e outros, são resultado desses estudos e experimentos acerca das possíveis relações entre objeto e palavra – e mesmo da criação de palavras-objetos. Em 2014, na Fundação Vera Chaves Barcellos, participou da exposição coletiva Fotografia Transversa. Realizou diversas exposições, como por exemplo, 8ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2011); Gramática Intuitiva, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre (2013); Há escolas que são gaiolas, há escolas que são asas, Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro (2014) e Recortar, Copiar, Colar, na Galeria Bolsa de Arte de SP, São Paulo (2017).

 

Túlio Pinto (Brasília, 1974)

Túlio Pinto é formado em artes visuais com ênfase em escultura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (2009). Vive e trabalha em Porto Alegre. Entre suas exposições, destacam-se Azul e Unicórnio (Galeria Baró, São Paulo, 2016); Onloaded: Túlio Pinto (Phoenix Institute of Contemporary Art – PhICA, Phoenix, Arizona-EUA, 2015); Bienal de Vancouver (Vancouver, Canadá, 2014); De Territórios, Abismos e Intenções (Projeto RS Contemporâneo – Santander Cultural Porto Alegre, Porto Alegre, 2013); CEP: Corpo, Espaço e Percurso (Galeria IFRN, Natal, 2013); Ground (Galeria Baró, São Paulo, 2013); Salvaje – Digesting Europe Piece by Piece (Traneudstillingen Exhibition Space, Copenhagen, Dinamarca, 2012); Transposição (Galeria Augusto Meyer – Casa de Cultura Mario Quintana, Porto Alegre, 2012); Nova Escultura Brasileira – Caixa Cultural Rio de Janeiro, entre outras.

Túlio recebeu os seguintes prêmios: Prêmio Aquisição – 65º Salão Paranaense – Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC/PR (Curitiba, 2014); 13º Prêmio Aquisição – Salão Nacional de Arte de Itajaí (Itajaí, 2013); Prêmio ARTIGO Rio, 2013 – Programa Artista em Residência ARTIGO Rio/ARTTOWN – Amsterdã, Holanda; 9ª Rede Nacional Funarte, 2013 – CEP: Corpo, Espaço e Percurso – Brasil; Prêmio Energisa Artes Visuais 2011-2012 (João Pessoa); Prêmio Aquisição – Salão de Arte do Mato Grosso do Sul, 2011; 35º Prêmio Aquisição Leonello Berti – SARP (Ribeirão Preto, 2010); IV Prêmio Açorianos de Artes Visuais – Destaque em Escultura (Porto Alegre, 2009).

Seus trabalhos fazem parte das seguintes coleções: Coleção Ca.Sa (Santiago – Chile); Grupo Iguatemi (Porto Alegre – RS);  Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, UFCSPA (Porto Alegre – Brasil); Phoenix College Art Collection (Phoenix, Arizona-EUA; Mesa Community College Gallery (Mesa, Arizona-EUA); Senac-SP (São Bernardo do Campo); Museu de Arte Contemporânea do Paraná (Curitiba); Fundação Cultural Itajaí (Itajaí); Instituto Figueiredo Ferraz (Ribeirão Preto); Usina Cultural Energisa (João Pessoa); Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (Porto Alegre); Marco – Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande (Campo Grande); Museu Nacional de Brasília (Brasília); Museu de Arte de Ribeirão Preto (Ribeirão Preto); Pinacoteca Municipal Aldo Locatelli (Porto Alegre). Túlio também possui obras em diversas coleções particulares no Brasil. Nos últimos três anos, ele manteve residências artísticas em países como Ucrânia, Canadá, Portugal, Estados Unidos, Inglaterra, Uruguai e Holanda.