Silvio Nunes Pinto: Ofício e Engenho, projeto da Fundação Vera Chaves Barcellos com financiamento do Pró-cultura RS (Lei de Incentivo | Fundo de Apoio) e da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, lançará em 2018 uma publicação sobre o artista viamonense que foi tema de exposição na Sala dos Pomares em 2016.

A página do facebook www.facebook.com/SilvioNunesPinto documenta as etapas de produção do projeto Silvio Nunes Pinto: Ofício e Engenho, que visa resgatar a memória do artista e dar visibilidade à sua produção artística.

 

Silvio Nunes Pinto é fato recente para o sistema das artes brasileiro.

Desconhecido pelo grande público, Silvio nasce em Viamão, em 1940, e a partir dos anos ’60 passa a produzir peças de artesania em madeira, atividade mantida até a sua morte, em 2005.

Como muitos brasileiros, Silvio pertencia a uma família humilde e numerosa, não tendo maiores oportunidades de uma educação formal. Autodidata e inventivo, criou uma obra abrangente que compreende desde pequenas peças como abotoaduras e pingentes de madeira até peças de mobiliário.

A partir do início da década de 1990, Silvio passou a produzir a sua obra em uma pequena casa de cerca de 10 m² (primeira imagem). Foi somente após sua morte, que a artista Vera Chaves Barcellos, prevendo a eventual dispersão do conjunto de obras, propôs a aquisição de todas as peças mantidas em seu local de trabalho.

Vera conta que “Foi nesse momento, quando entramos pela primeira vez em seu espaço de trabalho, abarrotado de esculturas e objetos os mais diversos, peças de mobiliário, equipamentos e instrumentos utilizados em seu oficio de artesão, que ficamos cientes do volume, da diversidade e da riqueza de imaginário de que sua obra era portadora”.

Em 2016, após um intenso processo de higienização e catalogação dos trabalhos do artista, que a Fundação Vera Chaves Barcellos apresentou a exposição “Silvio Nunes Pinto: Ofício e Engenho”, com organização da arquiteta Marcela Tokiwa e da artista Vera Chaves Barcellos.