Para o Viewing Room da SP–Arte 2020, a Galeria Superfície apresenta um projeto solo da artista Vera Chaves Barcellos, em um recorte panorâmico que inclui obras concebidas entre o período de 1974 a 1996.

Com mais de 50 anos de carreira e uma fundação em Porto Alegre que leva seu nome, Vera Chaves Barcellos faz parte da geração de artistas pioneiros da arte conceitual brasileira dos anos 70, tendo participado das históricas exposições do célebre curador e historiador Walter Zanini (1925–2013) no Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP), assim como da representação do Brasil na Bienal de Veneza de 1976 com a obra ‘Testarte’ — que se encontra disponível nesta seleção. O presente recorte curatorial permite que o espectador possa verificar a diversidade de linguagens experimentais e poéticas que a artista desenvolveu ao longo de sua trajetória, utilizando-se dos novos meios de cada época: como o vídeo, a fotografia, a arte-correio e os livros de artistas.

É possivel acessar a exposição Virtual no site www.sp-arte.com e a mostra de Vera Chaves Barcellos em https://www.sp-arte.com/viewing-room/projetos/vera-chaves-barcellos-110/

 

“O Estranho Desaparecimento de VCB”, 1976
Fotografia

A artista Vera Chaves Barcellos

(1938— PORTO ALEGRE, BRASIL)

Vera Chaves Barcellos realiza sua obra gráfica nos anos 1960, após frequentar o Instituto de Belas Artes de Porto Alegre, e concluir os estudos na Inglaterra, Holanda e França. Em 1975, como bolsista do British Council, estuda técnicas gráficas e fotografia no Croydon College, Londres. Em 1976, participa da Bienal de Veneza. Em 2005, instituiu a Fundação Vera Chaves Barcellos, dedicada à arte contemporânea. Entre suas mostras individuais estão: ‘Dones de la Vida’ (1992), Galeria Artual, Barcelona; ‘Visitant Genet’ (2000), Museu D’Art de Girona; ‘O Grão da Imagem’ (2007), Santander Cultural, Porto Alegre; ‘Imagens em Migração’ (2009), MASP, São Paulo; e ‘V.C.B, fotografias, manipulações e apropriações’ (2017), Paço Imperial, Rio de Janeiro. A artista participou de históricas exposições realizadas no MAC, São Paulo, organizadas por Walter Zanini nas década de 1960/70, quatro Bienais de São Paulo, e de mostras coletivas na América Latina, Alemanha, Bélgica, Coreia, Espanha, França, Holanda, Inglaterra e Japão. Integra a mostra ‘Radical Women: Latin American Art 1960–1985’, em 2017 no Hammer Museum, LA, e em 2018 no Brooklyn Museum, em Nova York, e na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Trabalha em Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil e em Barcelona, Espanha, desde 1986.