Obras de 13 artistas portuguesas e brasileiras, entre as quais está Vera Chaves Barcellos, integram a exposição Matéria Impressa. Matéria Nómada, concebida no âmbito do projeto de investigação Womanart – Mulheres, Artes e Ditadura: os casos de Portugal, Brasil e países africanos de língua portuguesa. A mostra – inaugurada em janeiro – segue em cartaz até o próximo sábado, 05/03, no Museu Nogueira da Silva, em Portugal.

Com curadoria de Márcia Oliveira, pós-doutoranda em Estudos Artísticos e História da Arte no Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho, “Matéria Impressa. Matéria Nómada” aborda criações artísticas de mulheres em contextos repressivos e ditatoriais. São trabalhos diversos e em formatos como o livro e o postal, os quais encontram na mobilidade e na mutabilidade características centrais.
 

Cartaz Epidermic Scapes a partir do qual Vera Chaves Barcellos utilizou as imagens para fazer a versão do livro de artista que o Museu Nogueira da Silva está expondo

 

 Livro de artista Exercícios Visuais Tácteis

 

Imagem cedida pelo Museu Nogueira da Silva das obras no espaço expositivo (os livros de artista de Vera Chaves Barcellos aparecem no canto inferior esquerdo e no canto superior direito)

 
Vera Chaves Barcellos participa da exposição com dois exemplares de livros de artista que pertencem à coleção da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian: Epidermic Scapes (Paisagens epidérmicas), de 1977, e Exercícios Visuais Tácteis, de 1975.

Também participam da exposição: Ana Hatherly (Porto, 1925 – Lisboa, 2015), Ana Vidigal (Lisboa, 1960), Carla Filipe (Aveiro, 1973), Irene Buarque (São Paulo, 1943), Lourdes Castro (Funchal, 1930 – 2022), Maria Bonomi (Milão, 1935), Marilá Dardot (Belo Horizonte, 1973), Regina Silveira (Porto Alegre, 1939), Regina Vater (Rio de Janeiro, 1943), Rita Carvalho (Porto, 1978), Rosângela Rennó (Belo Horizonte, 1962), Teresinha Soares (Araxá, 1927).

Mais informações no site: mns.uminho.pt