As subcoleções da Coleção Artistas Contemporâneos são recortes do Acervo Artístico que representam artistas que possuímos volume expressivo de suas obras. Todas as subcoleções correspondem a artistas cuja a maior parte dos seus trabalhos estão sob a salvaguarda da Fundação Vera Chaves Barcellos.

Claudio Goulart

A subcoleção Claudio Goulart (Porto Alegre/RS, 1954 – Amsterdã/Holanda, 2005) é um panorama da diversa produção do artista, com: instalações, fotografia, arte postal, desenhos, carimbos, videoarte e vários diálogos entre as linguagens artísticas, Goulart foi um verdadeiro artista multimídia, utilizando-se de múltiplas linguagens artísticas para elaborar seu trabalho. Ao todo, a subcoleção Claudio Goulart conta com 525 obras do artista. Essa é a maior subcoleção da FVCB, e Goulart é o segundo artista em número de obras no acervo, ficando atrás apenas de Vera Chaves Barcellos.

Patricio Farías

A subcoleção Patricio Farías (Arica/Chile, 1940) apresenta um total de 135 obras em nosso acervo, e é a única subcoleção que ainda está em crescimento em razão de ser um artista que continua produzindo.

Neste recorte do acervo podemos ver trabalhos que vão do desenho, serigrafia, misturas entre essas duas técnicas, instalações, e o predomínio de esculturas. Essas que, por sua vez, podem ser vistas ocupando espaços externos à salas expositivas, como por vezes ocupam os arredores da Sala dos Pomares, e até mesmo em espaços públicos como o Parque Marinha do Brasil, em Porto Alegre, onde está exposta uma escultura, Sem título, de 1993, ganhadora do concurso Espaço Urbano, Espaço Arte.

Silvio Nunes Pinto

Silvio Nunes Pinto (Viamão/RS, 1938 – 2005) foi um artista, escultor e agricultor, cuja a maior parte da produção se deu nos suportes: madeira e metal. 

Somam-se nessa subcoleção 348 obras, das quais todas são esculturas ou objetos em madeira. O artista passou boa parte da sua vida produzindo peças que, por vezes, possuíam um caráter utilitário, como pentes, rastelos, cadeiras, mas também criando com muito cuidado formal. Em certos trabalhos, borrava as linhas entre objeto funcional e item decorativo. A maior parte das produções de Nunes Pinto pertence à FVCB, que adquiriu sua obra de forma póstuma, após o falecimento do artista em 2005.