Hamilton Viana Galvão (João Pessoa, PB, 1985). Para Icleia Cattani (1986), "Hamilton acumula matéria. Essa acumulação permite, simultaneamente, esconder e revelar: tapar com sucessivas camadas de tinta o que não se quer mostrar; e deixar vir lá do fundo algumas pistas, alguns indícios do que existe por baixo da superfície. [...] Sua acumulação permite refletir sobre o que é a pintura desde que os artistas abandonaram o caminho unívoco e seguro da representação do real, para reivindicar seu direito de fazê-la existir por e pela matéria – a corporeidade, o acúmulo, a cor. Cor e matéria criam uma unidade: a cor, em suas camadas, produz a matéria; a matéria, ao acumular-se, revela a cor. Criam-se, assim, texturas táteis e visuais [...]". Na FVCB, participou da exposição “80’s” (2022). Fonte: Informativo da exposição Hamilton Viana Galvão: pinturas, Galeria Arte & Fato, Porto Alegre/RS (1986).