Jesus Romeo Galdámez Escobar (Cinquera, El Salvador, 1956) veio para o Brasil por meio de convênio cultural para cursar o Instituto de Artes da UFRGS em 1975, onde estuda gravura e torna-se um estudante ativo no cenário artístico local. Escobar adotava a mesma estratégia da Pop Art ao apropriar-se de imagens midiáticas, utilizando essa iconografia contemporânea como meio de reflexão sobre a realidade da época. Escobar investigava as diversas técnicas disponíveis, com ênfase na gravura, fotografia e xerox, reconhecendo na capacidade de reprodução um princípio fundamental para sua criação individual, visto que permitia uma maior acessibilidade e circulação. O artista ainda esteve envolvido nas primeiras ações que deram origem ao Grupo Nervo Óptico (1976–1978), tendo participado das Atividades Continuadas no MARGS em 1977. Na FVCB, participou das exposições “Sem Metáfora” (2024); “Nervo Óptico: 40 anos” (2017) e “Destino dos Objetos” (2015).