Exposições Anteriores

Pintura: da matéria à representação

Em 20 de novembro de 2010 foi aberta a exposição Pintura: da matéria à representação,  com a curadoria do artista plástico Mário Röhnelt. Nas palavras do curador: “A mostra reúne exemplares da produção de 13 pintores surgidos a partir dos anos 1980 e que constituem importante contribuição à prática da pintura brasileira. Cada um possui um discurso plástico próprio, uma maneira singular de domar a matéria do seu ofício e de enfrentar decididamente a imensa tradição da pintura e sua história.” Segundo M.Röhnelt, ele mesmo um dos nomes mais importantes da chamada geração 80 de artistas que renovaram a tradição da arte contemporânea entre nós, a mostra de desenvolveu sobre “uma estilística que vai da pintura expressionista abstrata à pintura figurativa de viés gráfico.” A exposição permaneceu aberta até 18/06/2011.
Artistas participantes: Frantz, Mara Alvares, Regina Ohlweiler, Heloisa Schneiders da Silva, Carlos Wladimirsky, Ricardo Mello, Karin Lambrecht, Gisela Waetge, Marilene BurtetPieta, Lenir de Miranda, Milton Kurtz, Alfredo Nicolaiewsky e Nelson Wilbert.

Silêncios e Sussurros

Em 29 de maio de 2010, a exposição Silêncios e Sussurros inaugurou a Sala dos Pomares, uma sala especialmente criada para expor e difundir a arte contemporânea. A mostra escolhida apresentou um recorte das cerca de 1.300 obras que formam a coleção de arte contemporânea da FVCB, abrangendo obras realizadas em diversas épocas e linguagens. O conceito expandido de silêncio está representado por trabalhos que incluem desenhos, gravuras, fotografias e plotagens, vídeos, objetos, esculturas e instalações de artistas de nacionalidades diversas como Mira Schendel, Regina Silveira, Sol LeWitt, Bob Wilson, Cao Guimarães, Christo, Carlos Asp, Mário Röhnelt, Lia Menna Barreto, entre outros. São cerca de 60 títulos na mostra que propôs abrir diálogos cruzados entre as obras; pensamentos sugeridos que se completem ou se interroguem, traçando ou mesmo, às vezes, ultrapassando linhas limitadoras e que, por isso mesmo, venham a enriquecer o conjunto. A mostra permaneceu aberta a visitação até 06/11/2010.
Artistas participantes
Adolfo Montejo Navas, Anna Bella Geiger, Bob Wilson, Cao Guimarães, Carlos Asp, Carlos Pasquetti, Carmela Gross, Carmen Calvo, Christo, Domènec, Eduardo Kickhöfel, Elaine Tedesco, Enric Mauri, Fernando Alday, Frantz, Gisela Waetge, GuilhermeDable, Hannah Collins, Helio Fervenza, Perejaume, José Rufino, Lenora de Barros, Leopoldo Plentz, Lia Menna Barreto,Luiz Barth, Luiz Roque, Mara Alvares, Mário Röhnelt, Marlies Ritter, Margarita Andreu, Michael Chapman, Mira Schendel, Nazareno, Nick Rands, Patrício Farias, Paulo Vivacqua, PepAdmetlla, Rafael França, Regina Silveira, Rintaro Iwata, Rodrigo Braga, Rufino Mesa, Sean Scully, Sol LeWitt, Teresa Poester e Vera Chaves Barcellos.

Imagens em Migração – Uma exposição de Vera Chaves Barcellos. MASP

De 13/Agosto a 25/10/2009 

Curadoria de Glória Ferreira e realizada em parceria com o Museu de Artes de São Paulo – MASP. Um amplo panorama da produção da artista apresentado pela primeira vez em São Paulo, na mesma ocasião foi lançado o catálogo da exposição. Todas as obras expostas, sem exceção, integram o acervo da Fundação.

OLHOS VENDADOS – Mostra de vídeos do acervo da FVCB

Mostra de vídeo do acervo da FVCB realizada de 27 de setembro a 19 de dezembro de 2008, ocasião em que foram apresentados ao público, de maneira contínua ou em sessões especiais, cerca de 70 vídeos de artistas brasileiros e estrangeiros. O evento teve a curadoria de Neiva Bohns e Patricio Farias. Algumas das obras selecionadas integram parte da história da videoarte.

Vídeos de Francesca Llopis, Jorge Francisco, Mariana Silva da Silva, Regina Vater e Bill Lundberg, Begoña Egurbide, Letícia Parente, Dennis Oppenheim, Mariana Vassileva, Patricio Farías, Glaucis de Morais, Vera Didonet Thomaz, Alejandra Andrade, Vera Chaves Barcellos, Marcel-lí Antúnez, Marco Arruda, Patrícia Francisco, Dore. O.

Hudinilson Jr – Xerografias, Pinturas, Colagens, Livros e Objetos

De 05/Abril  a 01/08/2008

Mostra do trabalho de Hudinilson Jr., artista plástico paulistano atuante nos movimentos inovadores dos anos 80, que concentrou seu trabalho em temas como narcisismo e da atualidade veiculados na mídia.

Não Existem dois Elefantes Iguais

De 15/setembro/2007 a 31/01/2008

Coletiva de obras do acervo da FVCB, com os artistas: Antoni Muntadas, Carlos Pasquetti, Carmela Gross, Luiz Carlos Felizardo, Mariana Manhães, Michael Chapman, Patricio Farías e Robert Wilson. Tomado de empréstimo de uma das obras da exposição (de autoria de Michael Chapman), o título coloca em relevo a diversidade presente nos processos de criação artística na contemporaneidade, assim como enfatiza a necessidade de refinamento dos sentidos no processo de apreensão da realidade.

Instalação de Mariana Manhães

Obra de Patricio Farías

O grão da imagem, Uma viagem pela poética de Vera Chaves Barcellos

De 05/maio a 29/07/2007

Exposição realizada no Santander Cultural. Retrospectiva dos 40 anos da trajetória da artista. Mostra cultural comemorativa aos 150 anos do Santander Cultural e realizada pela FVCB em parceria com o Instituto Cervantes, Porto Alegre.

               

Frantz – Livros e Pinturas

De 26/maio a 06/09/2007

Mostra do artista e professor que reunia pinturas em grande formato e   livros encadernados  pelo  artista a partir de retalhos de pinturas em tela realizadas no atelier do artista. Curadoria: Ana Maria Albani de Carvalho e Neiva Bohns

            

Frantz é um artista que não economiza idéias. E na mesma medida em que elas surgem, vão rapidamente se transformando, se multiplicando e se associando entre si.  Numa conversa de poucos minutos, as coordenadas que balizam um projeto podem variar radicalmente.  Isso porque, para ele, toda e qualquer idéia pode ser fecundada, dependendo do modo como se articula, ou de como se concretiza em objeto de fruição artística. Tudo é uma questão de isolar do quadro de referências aquilo que não interessa e jogar o foco de luz sobre um determinado problema.

Seus procedimentos pictóricos recentes testemunham a transposição deste raciocínio para o processo de criação artística.  O que se apresenta à visualidade são superfícies que, com o passar do tempo, recolheram os resíduos de tinta, os pigmentos, os fragmentos de objetos, as partículas de poeira. Estas superfícies imantadas pelas matérias e formas que foram se sobrepondo funcionam como receptáculos de memória; são a face negativa do trabalho (dito) produtivo. Carregam os rastros, os vestígios, os respingos de situações efetivamente ocorridas.  Constituem-se, no entanto, em realidades visíveis, em matérias sobre superfícies. Indiscutivelmente são pinturas. Mas não esqueçamos uma premissa básica: as pinturas de Frantz colocam em debate os conceitos e procedimentos convencionais da arte. Trata-se de um embate travado no próprio território da pintura e com suas armas específicas.  Um aspecto central neste caso decorre do método empregado pelo artista, que se aproxima muito mais da apropriação do que do clássico modelo do fazer artístico, centrado na idéia de criação, originalidade e autoria individual.

Suas telas e as páginas de seus livros resultam de uma eleição guiada pela visualidade. Depois de recolher as telas deixadas por um determinado tempo no piso e mesas de seu atelier – ou de outros artistas, por ele convidados –, impregnadas pelas marcas dos passos e pelos restos de diversos trabalhos, Frantz dedica-se a encontrar um tipo de ordem (estética) no que, à primeira vista, podemos perceber como caos e confusão.  Neste procedimento afirma-se a importância do critério visual e da intencionalidade artística, que, aqui especificamente, reside muito mais no encontrar do que no fazer, dependendo de como este último seja definido.

As pinturas que selecionamos para esta exposição têm vários pontos em comum: discutem a noção de autoria individual de uma obra; colocam em xeque tanto a prevalência da racionalidade quanto da subjetividade no processo criativo; funcionam como dispositivos de captação do tempo. Em seus livros-pintura – cujo vocabulário é constituído por manchas, pinceladas, cores e não por palavras – encontramos narrativas de silêncio e escuridão, fúria e paz, paisagem e vazio.  Muitas palavras poderiam ser ditas.  Nenhuma parece necessária e suficiente além de pintura.

 Ana Albani de Carvalho e Neiva Bohns

Re-Visões, fotografias de Clóvis Dariano

De 28/out/2006 a 26/01/2007

Recorte que cobre a  produção da década de 70 em diante do destacado fotógrafo gaúcho com ampla atuação no campo das artes visuais e da  publicidade.

A Imagem Lúcida – Fotografia Contemporânea no acervo da FVCB

De 08/Abril  a 30/06/2006

Exposição em que participaram os artistas Carla Borba, Mario Ramiro, Mário Röhnelt, Nick Rands, BegoñaEgurbide, Joan Fontcuberta, Ethiene Nachtigall, Mara Alvares, Carlos Pasquetti, Vera Chaves Barcellos e Claudio Goulart. Curadoria: Ana Albani de Carvalho e NeivaBohns.

Begoña Egurbide