A curadora da exposição Nervo Óptico: 40 anos, conduziu a mesa-redonda Conexões Nervosas: Nervo Óptico 40 anos – arte experimental e fotografia contemporânea nesta sexta-feira, 18 de novembro, no Espaço expositivo da mostra Vizinhos Distantes: Arte da América Latina no Acervo do MAC USP. Museu de Arte Contemporânea da USP, sede Ibirapuera.

Doutora em Artes Visuais – História, Teoria e Crítica pela UFRGS, professora e pesquisadora pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do IA – UFRGS, Ana Albani de Carvalho atua como curadora e desenvolve pesquisas sobre história das exposições, curadoria e relações sistêmicas em arte contemporânea.

As relações da pesquisadora com o projeto Nervo Óptico remontam a década de 1990, quando Ana ingressava no Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS. Na época, instigava sua linha de pesquisa de que forma e segundo quais critérios e contextos se instaurara em Porto Alegre uma concepção contemporânea de arte, dado o conservadorismo reinante no circuito sulino. Questionamentos que a conduziram ao Nervo Óptico e à base arquivística do Espaço N.O.,  mantido pela artista Vera Chaves Barcellos e que atualmente constituem o fundo Espaço N.O. do Centro de Documentação e Pesquisa da Fundação Vera Chaves Barcellos, disponível para pesquisa pública.

Ana Albani de Carvalho foi convidada pelo Grupo de Estudos em Arte Conceitual e Conceitualismos no Museu (GEACC) para a atividade que antecede a abertura da exposição Nervo Óptico: 40 anos, que entra em cartaz a partir deste sábado, 19 de novembro, no Centro Cultural São Paulo.

O Grupo de Estudos em Arte Conceitual e Conceitualismos no Museu-GEACC, corrdenado pela Profa. Dra. Cristina Freire, organiza-se em torno do estudo da coleção de arte conceitual do MAC-USP. As investigações desenvolvidas buscam colaborar para uma necessária revisão dos princípios e práticas museológicas convencionais no que tange à documentação, catalogação, preservação e exibição dessas práticas artísticas. Buscam desenvolver ainda ferramentas críticas e teóricas que dêem conta dessa produção artística das décadas de 1960 e 70. Artistas pouco conhecidos ou ausentes das narrativas canônicas são privilegiados para estudos mais aprofundados, buscando outras articulações entre história, teoria, crítica e curadoria da arte contemporânea.