A vontade do desejo na obra de Vera Chaves Barcellos
A 6ª edição do programa educativo da FVCB foi aberto no dia 31/08, em Viamão. A coordenadora-pedagógica Margarita Kremer, apresentou o programa aos professores e a atividade contou com a participação da secretária de educação do município, Maria Clarice de Oliveira.
Na recepção ao grupo de professores, majoritariamente da rede municipal, Margarita Kremer discorreu sobre a importância e o significado simbólico da existência da FVCB no município, celebrando a arte como item de primeira necessidade, indispensável à formação individual e coletiva e como projeto de desenvolvimento.
A secretária Maria Clarice falou da importância da escola como o ambiente mais aparelhado para a recepção de políticas públicas que promovam a cidadania e a inclusão social, sem esquecer do grande problema estrutural do Brasil ligado à educação: formar a maioria jovem e prepará-la para o novo país que se quer construir.
O programa educativo da FVCB vai se desenvolver ao longo deste semestre em torno da exposição “inéditos, ou quase…” uma exposição sobre a obra de Vera Chaves Barcellos, que ocupa a Sala dos Pomares pela primeira vez, a partir do dia 14/09. A coordenadora-pedagógica lembrou que nada mais inspirador do que a obra e o projeto de Vera Chaves Barcellos para personificar a vontade do desejo na arte através da criação de uma instituição como a FVCB.
Além de abrigar uma importante coleção de arte contemporânea e promover a obra da artista, a FVCB proporciona a comunidade local o acesso ao conhecimento e ao exercício da expressão, a partir do reconhecimento de sua dimensão cultural. E potencializa o cidadão a experimentar o seu próprio caminho, a partir de suas escolhas, presentes em seu processo de formação como indivíduo, elementos indispensáveis ao projeto educacional do país.
No dia 28/09, das 10 às 12h, o programa educativo oferece aos professores e demais interessados uma visita com mediação da própria artista Vera Chaves Barcellos, que vai falar sobre sua exposição “inéditos, ou quase…”. Imperdível.