No próximo sábado (14 de junho), o Programa Educativo da FVCB promove Encontro com Clóvis Dariano, artista participante da exposição Fotografia Transversa, em cartaz na Sala dos Pomares, em Viamão. 

A FVCB, seguindo sua meta de aproximar a arte – e as reflexões a partir dela advindas – de um público crescente, oportuniza encontros com curadores, artistas e teóricos – dando consistência aos debates gerados.

  A atividade, que ocorre na Casa Rural (Calçadão Tapir Rocha, 49, Centro, Viamão/RS) das 9h às 12h, integra o Curso de Formação Continuada em Artes, programação que investe na qualificação docente e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Viamão. Na ocasião, o artista falará sobre a utilização da fotografia em seu processo criativo, das suas experiências no campo das artes e da sua participação em Fotografia Transversa. A entrada é franca e aberta ao público interessado.  As inscrições devem ser enviadas para o e-mail: info@fvcb.com.

A partir das décadas de 1960/1970, a fotografia passa a ocupar uma posição de destaque nas criações artísticas. No cenário brasileiro, Clóvis Dariano integra uma geração de artistas que realiza experimentações artísticas com a fotografia. De 1976 a 1978, participou do Nervo Óptico, grupo de artistas ainda formado por Carlos Pasquetti, Telmo Lanes, Mara Alvares e Vera Chaves Barcellos. Em seus trabalhos, Dariano subverte o tradicional uso da imagem fotográfica que responde às funções de registrar, documentar, comprovar a realidade; tornando-a “instrumento perfeito para duvidar”, como afirma Adolfo Montejo Navas a respeito de Fotografia Transversa.

Saiba mais sobre o artista:

Nascido em Porto Alegre, em 1950, Clóvis Dariano, iniciou sua carreira na década de 60. O artista estudou desenho, pintura, gravura em metal e propaganda, mas foi em um encontro com o fotógrafo Mário Bitt Monteiro, em um estúdio de fotos 3×4 para identidades, que Dariano se interessou pela fotografia. Desde o início da sua trajetória, o artista utiliza a fotografia como meio para investigação e experimentação, tanto do ponto de vista de quem produz a imagem, quanto daquele que a observa. Em 1970, fundou seu próprio estúdio fotográfico e, ainda na década de 70, participou do grupo Nervo Óptico (1976/1978) – ao lado de Carlos Pasquetti, Carlos Asp, Telmo Lanes, Mara Alvares e Vera Chaves Barcellos. A convivência com outras linguagens permaneceu, mas a fotografia passou a ocupar o lugar central em sua produção artística. Premiado por diversas vezes, Dariano tem obras no Museu Francês da Fotografia, no Museu de Artes da UFRGS, na coleção Joaquim Paiva, na Coleção Gerdau, na coleção FVCB, entre outros. Atualmente leciona no curso de Fotografia Digital Avançada da ESPM (POA) e na Universidade de Caxias do Sul (RS).  É membro da diretoria do Instituto de Fotografia e Artes Visuais de Canela e ministra oficinas e palestras sobre a fotografia e suas possibilidades artísticas em diversas Universidades e no Canela Workshops.