No mês de junho, a Fundação Vera Chaves Barcellos recebeu um conjunto de serigrafias do artista Almandrade (Bahia, 1953), juntamente com três catálogos de mostras do artista, que  já estão disponíveis para pesquisa pública no CDP da Fundação.

Almandrade (Antônio Luiz M. Andrade) é artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano, poeta e professor de teoria da arte das oficinas de arte do Museu de Arte Moderna da Bahia.

Participou de várias mostras coletivas, entre elas: XII, XIII e XVI Bienal de São Paulo; “Em Busca da Essência” – mostra especial da XIX Bienal de São Paulo; IV Salão Nacional; Universo do Futebol (MAM/Rio); Feira Nacional (S.Paulo); II Salão Paulista, I Exposição Internacional de Escultura Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II Salão Nacional; Menção honrosa no I Salão Estudantil em 1972. Integrou coletivas de poemas visuais, multimeios e projetos de instalações no Brasil e exterior. É também um dos criadores do Grupo de Estudos de Linguagem da Bahia que editou a revista “Semiótica” em 1974. Saiba mais sobre o artista, acessando o site: http://www.expoart.com.br/almandrade/

Leia o que artistas e teóricos escreveram sobre Almandrade:

“Cada vez mais reflivo e flexível. Acima de tudo um artista que, mesmo enfrentando todas as dificuldades pessoais, interpostas pelo mercado e pela dificuldade de compreensão imediata de sua arte, prossegue firme aprimorando a qualidade de sua produção.” Reynivaldo Brito.

“Almandrade nos oferece, com seus poemas, uma performance da visualidade, que exige sem dúvida do leitor uma atitude de contemplação provocante.”Jayro Luna.

“A obra de Almandrade faz pensar na sensível emergência do fotógrafo, prisioneiro ou mera testemunha de sua própria subjetividade.” Wilson Rocha.

“Pensei em elementarismo, despojamento, abecedarismo geométricos, mas acabei por optar pela ideia do nudismo abstrato, para tentar caracterizar a postura e a impostação de Almandrade ante suas criações e criaturas sígnicas entre a bi e a tri dimensionalidade, em duas ou três cores, em duas ou três texturas.” Décio Pignatari.

 

Confira no Centro Documentação e Pesquisa da Fundação Vera Chaves Barcellos, os catálogos doados pelo artista.

O CDP  tem sob sua guarda, vasta documentação sobre a produção artística contemporânea local, nacional e internacional.  É missão do CDP  preservar, organizar e disponibilizar o acesso público desses documentos.

O CDP é aberto à pesquisa pública, de segunda à sexta-feira, das 9 às 18 horas. A visitação funciona mediante agendamento prévio pelo e-mail: arquivo@fvcb.com.