Artista participante da última exposição da Fundação Vera Chaves Barcellos, Almandrade, na ocasião da mostra, doou serigrafias à Coleção Artistas Contemporâneos, do Acervo da FVCB.

Antônio Luiz M. Andrade ou simplesmente ALMANDRADE é artista plástico, arquiteto, mestre em DesenhoUrbano, poeta e Professor de Teoria da Arte das  Oficinas de Arte do Museu de Arte Moderna da Bahia.

Em ocasião de uma exposição comemorativa da Caixa Cultural São Paulo, que documentou 35 anos de trajetória do artista, o texto curatorial da mostra destacou que Almandrade compromete-se com a pesquisa de linguagens artísticas envolvendo artes plásticas, poesia e conceitos. No percurso do artista, destaca-se a passagem pelo concretismo e a arte conceitual, nos anos 70, o que contribuiu fortemente com a incessante busca de uma linguagem singular, limpa, de vocabulário gráfico sintético. De certa forma, um trabalho que sempre se diferenciou da arte produzida

O trabalho de Almandrade, tanto pictórico quanto linguístico, vem se impondo, ao longo de todos esses anos, como um lugar de reflexão, solitário e à margem do cenário cultural baiano. Depois dos primeiros ensaios figurativos, no início da década de 1970, conquistando uma Menção Honrosa no I Salão Estudantil, em 1972, sua pesquisa plástica se encaminha para o abstracionismo geométrico e para a arte conceitual.

Para Almandrade, o artista “inventa ilusões, relações, e “inutilidades” para ironizar os desencantos de um determinado lugar da vida. O artista tem o bom senso de falsificar simbolicamente, sob o olhar do vigilante, sem ludibriar a vítima”.

O Acervo da Fundação Vera Chaves Barcellos recebeu doações das seguintes serigrafias: Olho (1974-2014), Sem Cruzeiro (1976-2014), Sem título (IGA) (1973-2014) e duas Sem título (2014).

 na Bahia.