O gaúcho Hélio Fervenza integra a representação brasileira na Bienal de Veneza, a mais antiga das grandes mostras de arte internacionais  do mundo, aberta no dia 1° de junho.

Ao lado do paranaense Odires Mlászho, os artistas foram convidados a produzir obras inéditas para a mostra intitulada Dentro/Fora que tem curadoria de Luiz Pérez-Oramas e do gaúcho André Severo, os mesmos da última Bienal de SP.
Conforme Pérez-Orama:“Suas obras, pouco conhecidas fora do Brasil, serão sem dúvida revelações para o público internacional”.
A 55ª Bienal de Veneza tem curadoria do italiano Massimiliano Gioni e como tema O Palácio Enciclopédico, um questionamento, por meio da arte, sobre o domínio da imaginação e sobre o destino das “imagens interiores em um mundo assediado por imagens exteriores”. As obras comissionadas de Fervenza e Mlászho estão relacionadas a um núcleo histórico  representado por  Lygia Clark, o italiano Bruno Munari e o suiço Max Bill enfatizando o espírito de abertura e intercâmbio da cultura brasileira moderna, assim como a riqueza de seu “humanismo antropofágico” e assinalando a potencialidade do futuro de seus artistas contemporâneos” – completa Pérez-Oramas. Em 2008 Fervenza fez a doação da obra Quebra-nuvem, de 1999, ao acervo da FVCB. A Bienal de Veneza estará aberta até o dia 24 de novembro.