A FVCB
Em atividade desde 2005, a Fundação Vera Chaves Barcellos – FVCB é uma instituição cultural privada e sem fins lucrativos, com atuação em Viamão e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Anualmente, são realizadas exposições com ênfase no acervo da instituição, que reúne mais de 4.000 obras de mais de 700 artistas brasileiros e internacionais.
O setor de Acervo Artístico é responsável pelos processos de musealização das coleções, abrangendo a documentação museológica, a conservação preventiva das obras nas reservas técnicas e o suporte a pesquisadores interessados em aprofundar seus estudos sobre os artistas e as produções disponíveis na Fundação.
Reconhecido pela excelência das práticas desenvolvidas, o Programa Educativo estimula o pensamento crítico e a construção do conhecimento por meio de abordagens interdisciplinares das temáticas das obras que integram as mostras. Além das visitas mediadas, promove atividades de formação e aprendizagem, como debates, palestras, seminários e oficinas.
A sede principal da Fundação ocupa uma área de 3 hectares e 860 metros quadrados de área construída em Viamão, a 22 quilômetros de Porto Alegre. Circundada por uma exuberante paisagem, a Sala dos Pomares foi projetada especialmente para receber a programação cultural da FVCB, com áreas expositivas e sala multiuso.
Em Porto Alegre, está localizado o Centro de Documentação e Pesquisa, cujas atribuições envolvem a salvaguarda acervo documental pertencente à FVCB e o atendimento ao público, incluindo estudantes e professores que investigam a arte contemporânea ou assuntos relacionados. Também voltada para a história da arte e a memória artística, a produção editorial da FVCB contempla catálogos, livros e revistas.
Nossa missão
Preservar, pesquisar e difundir a obra da artista Vera Chaves Barcellos e a Coleção Artistas Contemporâneos, bem como incentivar a formação de público, a criação artística e a investigação das artes visuais da década de 1960 até os dias atuais.
Democratização cultural
A FVCB atua em prol da transformação da sociedade por meio da democratização da arte, com uma programação acessível e gratuita voltada para diversos públicos. Por meio das ações educativas desenvolvidas a partir dos projetos curatoriais, buscamos ampliar e descentralizar o acesso à cultura junto à comunidade de Viamão e de municípios vizinhos da região metropolitana de Porto Alegre, como Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e Canoas.
Nosso trabalho também impacta o próprio campo artístico-cultural, com projetos que mobilizam artistas, curadores, museólogos, historiadores da arte, entre outros profissionais., mobilizando artistas, curadores, museólogos, historiadores da arte, entre outros profissionais.
Arte e natureza
Entre os diferenciais da FVCB está a integração com a natureza proporcionada aos visitantes da instituição. A paisagem ao redor da Sala dos Pomares é composta por uma vasta vegetação, com árvores frutíferas e muitas espécies de plantas e flores. Nas áreas a céu aberto, são realizadas atividades de reflexão e aprendizagem, como rodas de conversa e oficinas, além da vivência de momentos de convivência e bem-estar, por exemplo, piquenique, jogos e brincadeiras.
O espaço natural e ao ar livre também possibilita a criação de instalações e intervenções artísticas concebidas especialmente para serem incorporadas à paisagem, seja de modo efêmero ou perene, ampliando o olhar e as percepções do público sobre a arte na contemporaneidade. Dessa forma, é possível intensificar ainda mais a comunhão entre arte e natureza, despertando, ainda, a consciência sobre a relevância da preservação do meio ambiente.
Reconhecimento
Ao longo de sua trajetória, a FVCB vem sendo reconhecida com distinções que consolidam ainda mais sua atuação no cenário cultural do Sul do país. Em 2012 e 2013, as práticas de educação museal da instituição foram agraciadas com o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus – Ibram. Paralelamente, dois projetos de aquisição de obras para o Acervo da Fundação conquistaram a 5ª e a 6ª edição do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça da Funarte, além do projeto Revelando Acervos que foi contemplado pelo Edital Rumos, do Itaú Cultural, em 2015.
Em 2019, o trabalho desenvolvido pelo Centro de Documentação e Pesquisa recebeu o Prêmio Açorianos de Artes Plásticas como Destaque em Acervos. Na mesma premiação, o livro do artista Patricio Farías editado pela Fundação ganhou na categoria Destaque em Textos, Catálogos e Livros. Outras publicações da FVCB também já foram reconhecidas com o Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, como Diário de uma boneca, em 2020, e Júlio Plaza Poética | Política, em 2015.
Breve histórico
A FVCB foi criada por iniciativa da artista Vera Chaves Barcellos, que doou sua coleção particular para a instituição, integrada por sua vasta produção e por obras de outros artistas, demandando cuidados de ordem museológica, em um patamar profissional de organização. A formalização de uma entidade cultural viabilizou a implementação de uma política regular de aquisições e, principalmente, a realização de projetos curatoriais que conferem maior visibilidade às coleções que compõem o Acervo Artístico.
No dia 17 de setembro de 2005, após dois anos de estruturação interna, a FVCB foi oficialmente inaugurada, com a abertura do Espaço 0, situado no segundo andar da tradicional Galeria Chaves, prédio histórico e marco referencial arquitetônico localizado na área central de Porto Alegre. Este mesmo local já havia sediado o Espaço N.O. – Centro Alternativo de Cultura entre os anos 1979 e 1982, e, posteriormente, a Galeria Obra Aberta, entre 1999 e 2002, iniciativas integradas e promovidas por Vera Chaves Barcellos em parceria com outros artistas. Como conjunto de salas expositivas da FVCB, o Espaço O abrigou as exposições Enigmas – Fotografias e instalações de Vera Chaves Barcellos (2005), A Imagem Lúcida (2006), Re-Visões (2006-2007), Não existem dois elefantes iguais (2007-2008), Hudinilson Jr. – Xerografias, Pinturas, Colagens, Livros e Objetos (2008) e a mostra de vídeos Olhos Vendados (2008).
Em 2010, a mostra Silêncios e Sussurros marca o início das atividades na Sala dos Pomares – recinto especialmente projetado para expor arte contemporânea, concebido e construído segundo diretrizes estabelecidas pelos artistas Patricio Farías e Vera Chaves Barcellos – em Viamão, cidade vizinha à capital gaúcha, em terreno onde também foram erguidos dois prédios destinados às reservas técnicas para salvaguarda das obras.
Equipe
Diretora Presidente
Vera Chaves Barcellos
Diretor Administrativo
Carlos Renato Hees
Diretora Cultural
Bruna Fetter
Coordenação de Projetos, Produção e Comunicação
Katiana Ribeiro
Acervo Artístico
Bruna Martin
Arthur Bonfim
Vitor Lanes
Centro de Documentação e Pesquisa
Yuri Flores Machado
Aline Zimmer
Programa Educativo
Margarita Santi Kremer
Ethiene Nachtigall
Conselho
Conselho Deliberativo
Ana Maria Albani de Carvalho
Eduardo Veras
Elaine Tedesco
Fáride Costa Pereira
Flávio Kiefer
Leopoldo Plentz
Maria Fernanda de Lima Santin
Patricio Farías (presidente)
Paulo Silveira
Conselho Fiscal
Marlies Ritter
Jorge Ritter
Pedro Chaves Barcellos Filho