Curadoria de Neiva Bohns e Vera Chaves Barcellos.
Exposição coletiva realizada de 22 de maio a 20 de julho de 2013, na Sala dos Pomares da FVCB, em Viamão/RS.
A mostra Limites do Imaginário reuniu trabalhos de artistas brasileiros e estrangeiros: Avatar Moraes, Begoña Egurbide, Bóris Kossoy, Domènec, Elcio Rossini, Lorena Geisel, Mario Ramiro, Mário Röhnelt, Marlies Ritter, Mauro Fuke, Michael Chapman, Patricio Farías, Ricardo Carioba, Rodrigo Braga, Rosângela Rennó, Sandra Cinto, Sol Casal, Suzy Gomes, Terry Wilson, Vera Chaves Barcellos, Vilma Sonaglio e Walmor Corrêa. Todas as obras integram a coleção da FVCB.
A mostra contou ainda com trabalhos inéditos de quatro artistas convidados. Lia Menna Barreto com destaque para a obra viva Máquina de Bordar, da série Sistemas cultivados; Tony Camargo, jovem artista curitibano apresentou ao público trabalhos da série Videomódulos; Nelson Wiegert, artista gaúcho radicado em Munique desde os anos de 1960 e que retorna com toda a força em suas recentes e impecáveis fotografias, e ainda Lorena Geisel, artista gaúcha que mostrou pela primeira vez um de seus objetos, Nu feminino.
Nas palavras de Neiva Bohns, curadora: “A exposição Limites do Imaginário acentua o caráter libertário da arte que, constantemente, corre riscos de perder sua enorme potência, diante das exigências burocráticas, das pressões políticas e dos interesses econômicos vigentes no mundo contemporâneo.”
ARTISTAS
Avatar Moraes | Begoña Egurbide | Bóris Kossoy | Domènec | Elcio Rossini | Lia Menna Barreto | Lorena Geisel | Mario Ramiro | Mário Röhnelt | Marlies Ritter | Mauro Fuke | Michael Chapman | Nelson Wiegert | Patricio Farías | Ricardo Carioba | Rodrigo Braga | Rosângela Rennó | Sandra Cinto | Sol Casal | Suzy Gomes | Terry Wilson | Tony Camargo | Vera Chaves Barcellos | Vilma Sonaglio | Walmor Corrêa
Texto de apresentação
Imaginar nem sempre é preciso. Habitamos, confortavelmente, nossos próprios hábitos. E se os rompemos, podemos esquecer quem somos e o que queremos.
Sem gosto, sem cor, sem cheiro e sem sabor, nossas vidas comuns podem ficar costuradas à rotina diária das ações que se sucedem inalteráveis. Até mesmo as atividades do intelecto podem gerar rotinas que produzem resultados previsíveis e superficiais. A repetição, dia após dia, de uma sequência de ações conhecidas, produz uma trilha fácil de ser seguida, e quase impossível de ser alterada.
Daí a importância da presença da arte na vida. Especialmente a arte que se nutre da imaginação criadora é fator fundamental para a reinvenção de mundos, para a descoberta de múltiplos sentidos, para a abertura de novos horizontes.
A exposição Limites do Imaginário acentua o caráter libertário da arte que, constantemente, corre riscos de perder sua enorme potência, diante das exigências burocráticas, das pressões políticas e dos interesses econômicos vigentes no mundo contemporâneo.
Sob o ponto de vista institucional, a FVCB sente-se orgulhosa de cumprir sua missão. Garantir a liberdade dos artistas e manter abertos os espaços destinados à divulgação da arte são desafios contínuos, que ajudam a romper com a cultura da imobilidade.
Neiva Bohns, curadora