A Fundação Vera Chaves Barcellos está oficialmente confirmada como um dos espaços expositivos que receberá a 14ª Bienal do Mercosul, de 27 de março a 1º de junho de 2025.
Durante a coletiva de imprensa ocorrida na manhã desta terça-feira, 19/11, a equipe artística liderada pelo curador-chefe, Raphael Fonseca, apresentou o conceito central da mostra que parte da ideia de “Estalo”, tendo como objetivo lidar com a noção de transformação.
“Em um estalar de dedos e em um breve fragmento do tempo, nossos corpos e a natureza, por exemplo, passam por transformações de diversas magnitudes. Das metamorfoses que surgem silenciosamente em nossos organismos aos movimentos bruscos e ruidosos – viver é sinônimo de nunca estarmos em um lugar estável e seguro.”¹
Esta edição englobará um total de 76 artistas de diversas regiões do mundo e 18 espaços culturais de Porto Alegre e Região Metropolitana, sendo alguns deles inéditos na programação da Bienal, como é o caso da sede da FVCB em Viamão. Entre os artistas está Claudio Goulart (Porto Alegre, 1954 – Amsterdã, 2005), cuja produção encontra-se em grande parte sob a salvaguarda do Acervo Artístico da FVCB.
Após o adiamento do evento, em decorrências das tragédias climáticas que acometeram o Rio Grande do Sul neste ano, os desafios para a mostra se intensificaram e a Fundação da Bienal do Mercosul reitera o seu compromisso em continuar realizando um trabalho com impacto social, fundamental na revitalização cultural do RS, com ênfase na atuação educativa e na formação de público.