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À convite de Martha Hellion-Tovar, curadora associada do Centro de Documentação Arkheia do Museu de Arte Contemporânea da Universidade do México,  a artista e Presidente da FVCB Vera Chaves Barcellos vai integrar a  mesa de estudos “Ediciones y acciones, entre la poesía y el acto político. Años  setenta”, ao lado de  Manuel Marín e Clemente Padín do Uruguay.

A mesa é parte da programação do colóquio “Circuito abierto: encuentro de tres generaciones de artistas/editores” no próximo dia 20 de setembro, na sala de conferencias do Museu de Arte Contemporânea da Universidade do México e promovido pelo Centro Arkheia como atividade paralela à exposição atualmente em exibição naquele museu de documentos do Fundo Felipe Ehrenberg dedicado aos acervos de artistas.

A curadoria busca traçar uma genealogia entre os processos editoriais autogestionados por artistas e poetas e apresentá-los como uma linha contínua: uma história ininterrupta de artistas que buscaram abrir novas maneiras de distribuir e reinventar a colaboração interdisciplinar e, sobretudo, o poder de decidir sobre sua obra, armando redes de distribuição e exploração.

Vera Chaves Barcellos foi convidada a falar sobre as experiências com o grupo Nervo Óptico(originado em 1977) e do coletivo de artistas Espaço NO, gênese da formação do acervo documental da FVCB,  e de que forma esta  cadeia de conhecimentos  se projeta  nas ações culturais da instituição e em sua própria obra como artista.

O colóquio será composto de três mesas de trabalho que tem por objetivo situar a figura do artista/editor em três momentos históricos: os anos setenta na Europa e na América Latina com o surgimento de práticas e processos relacionados com diferentes maneiras de entender a linguagem e as disciplinas artísticas (a partir das edições de artistas e ações entre a poesia e o ato político em que se tratou de construir uma cultura alternativa que rompesse com a institucionalidade da arte); os anos oitenta, onde uma arte política marcou a cultura urbana como lugar de inspiração e confrontação no México com as edições alternativas, as revistas visuais de colaboração, edições de artistas que incluíam escritores  através da equivalência entre imagem e texto; e o momento atual que marca o  regresso dos objetos artísticos como múltiplos, os temas interdisciplinares, as revistas editadas por artistas visuais que escrevem e editam outros artistas.